“A renovada imagem do Brasil, agora como protagonista da cena mundial, é desvanecedora para os brasileiros. Nosso país conquista finalmente seu espaço internacional, graças ao desenvolvimento de potencialidades internas e externas e a consistência com que seus governos mantêm as linhas macroeconômicas, com trunfos pelos quais supera os demais países do grupo dos Bric”. Quem pensou que esse parágrafo foi extraído de algum texto de partidários do presidente Lula vai se surpreender ao saber que trata-se de editorial da Zero Hora deste último domingo.
O periódico gaúcho, tantas vezes crítico ferrenho do governo federal, teve de parafrasear na edição de domingo 15, a renomada revista britânica The Economist. Ela afirma taxativamente que o Brasil aponta para crescimento tamanho que alcançará, em breve, o posto de uma das cinco potências econômicas mundiais.
Além de elogiar o governo Lula, pelo fato de ter sido exemplar no comando da economia, fazendo com que entrasse tardiamente na crise mundial e saísse antes dos demais países, sentenciou: “O Brasil já havia sido democrático antes, havia tido crescimento econômico e vivera períodos de inflação baixa, mas nunca essas três coisas ao mesmo tempo”.
Com esse enfoque, a revista britânica dá mostras ao mundo que o nosso país passa a ser líder mundial ao lado dos EUA, China e outras potências. Esse cenário promissor deve nos levar à reflexão sobre como aproveitaremos as oportunidades que se avizinham, a partir de uma região que tem muito a crescer economicamente.
Nesse sentido, percebemos várias empresas agindo como pioneiras em áreas futuristas, como podemos citar o exemplo da Metalúrgica Freisleben de Santa Rosa. Ela patenteou o direito de produzir turbinas para gerar energia eólica, no intuito de não ficar produzindo apenas componentes para máquinas agrícolas, considerando que esse setor sofre com a queda nas exportações. Portanto, um bom exemplo a seguir.
Sugiro ainda quea nossos empreendedores e demais lideranças: aproveitem mais as nossas feiras agrícolas, comerciais e industriais para além de exporem o que produzimos, abram-se fóruns de debates sobre o atual momento conjuntural positivo, prospectando um futuro melhor para todos. Se isso não é possível concomitantemente às feiras, que suas coordenações promovam debates preparatórios, sob pena de sermos muito obreiros e pouco reflexivos.
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